Assiste à manifestaçom em defesa da sanidade pública convocada em Vigo o dia 29 às 20:00 h. (cruzamento Gram Via com Urzáiz)
“Os serviços públicos tenhem que servir para dar resposta às necesidades das pessoas e nom para comerciar nem para tirar benefício econômico delas.”
“A Sanidade Pública universal e de qualidade é um direito cidada e um dos pilares para assegurar a solidariedade e a equidade, o acesso à sanidade nom pode converter-se num privilégio .”
É falso que a sanidade pública seja deficitária e que a iniciativa privada garanta umha maior eficiência, já que está demostrado nos países que impulsionaram o modelo privado que por um lado o custo e o gasto sanitário é maior e por outro lado o acesso e a qualidade do serviço se desvalorizam.
Nos últimos anos há umha campanha generalizada para desprestigiar e desmantelar os sistemas públicos de saúde, coincidindo com o auge do neoliberalismo, que quer privatizar os sistemas sanitários públicos e que procura neles umha oportunidade de negócio.
A cidadania verá-se obrigada a pagar para poder utilizar os centros assistenciais e, por último, umha grande maioria da populaçom verá-se excluída dos sistemas sanitários.
A falta de interesse político pola Sanidade Pública concretiza-se na massificaçom e nas listas de espera e mas recentemente umha maior precariedade para o pessoal. Todo isso desde umha política de premeditado descrédito da Sanidade Pública , pois está claro que este é o primeiro passo no seu objetivo de justificar a privatizaçom.
Desde a chegada do PP ao governo da Junta assistimos a um ataque frontal e nunca visto para destruir os serviços públicos no nosso país probas temos bastantes, a última é o projeto de pressupostos da Galiza para 2010 que preve menos gasto para Educaçom e Sanidade, com o agravante que em ambos casos a metade dos mesmos estaram destinados à privada.
Os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres estam sendo ameaçados muito seriamente desde o Partido Popular mam a mam com a sua aliada natural a igreja opusiana.
A educaçom sexual é umha disciplina pendente no nosso país: A educaçom sexual e afetiva durante a escolarizaçom brilha pola sua ausência, o que supom que as moças ainda sigam submetidas aos mandatos dumha sexualidade masculina e os moços seguem sem assumir sua responsabilidade na anticoncepçom produzindo um aumento de gravideces nom previstas. A violência e abusos sexuais nom diminuem. Tampouco assumem coidados preventivos às infecçons de transmissom sexual e o HIV-AIDS que esta crescendo mas nas mulheres que nos homens.
E o que está passando na Galiza é que nom só nom se recebe educaçom sexual senom que se fecham centros de informaçom afetiva- sexual namentras a Junta do PP financia a grupos antiabortistas.
Numerosas instituiçons e declaraçons internacionais em contra a da violência de gênero, reconhecem que aquelas açons que forçam às mulheres a adotar comportamentos na sua vida reprodutiva contra a sua vontade, violam o direito à dignidade das mesmas. Entre elas atopa-se a maternidade nom desejada, a imposiçom da continuaçom de umha gravidez que ameaça a sua saúde, a gravidez forçada, e a interrupçom ou a continuaçom forçada da mesma. Em conseqüência, qualquer Estado ou instituiçom que diretamente ou por omissom evite garantir os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres no marco que mencionamos, entendemos que estará violando os direitos da humanidade.
Estas condutas, e nom a defesa dos direitos das mulheres a exercer controle sobre a sua sexualidade, como vimos defendo as feministas desde tempos inmemoriais, constituem umha violaçom da liberdade sexual e reprodutiva e, portanto, som incompatíveis com o direito à saúde, além de constituir umha violaçom da dignidade das mulheres e o seu direito à independência reprodutiva e à integridade pessoal. É preciso normalizar e exigir que o direito ao Aborto livre seja garantido na rede da Sanidade Pública.
Ainda estamos a tempo de salvar um sistema Público de Saúde Publico que esta valorado entre os melhores do mundo, pola qualidade de seus serviços e sobretodo polo seu caráter universal, gratuito e solidário. Por isso fazemos um chamamento a toda a cidadania em gêral e às mulheres em particular, a mobilizar-nos na sua defesa.
Nom podemos permitir que a Sanidade Pública transforme-se num negócio no qual uns poucos se beneficiem a conta da saúde.
Assiste à manifestaçom em defesa da sanidade pública convocada em Vigo o dia 29 às 20:00 h. (cruzamento Gram Via com Urzáiz).
As mulheres de Vigo estaremos presentes com umha faixa ficamos a partir das 19:30 diante da chocolataría no ponto de saída da manifestaçom.